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domingo, 21 de março de 2010

vaidade

Ohhhh....Quem nunca foi um tiquinho vaidoso(a) na vida?
Parece muito normal se cuidar,amar sua aparencia ,principalmente nos dias atuais onde  parece que a imagem está acima do carater.Mas nem sempre foi assim.


O ato de se diferenciar dos demais através da aparência provém de tempos bem antigos.
Durante os primóridos da nossa civilização, a vaidade ,no caso,os cuidados com a aparência eram escassos.Até a higiene era pouco valorizada.Egipcios nobres usavam produtos,muitas vezes tóxicos,para se destacar da população.O faraó e sua familia eram os que mais utilizavam de artifícios para isso,afinal eram considerados como deuses  e deveriam ser diferentes dos demais.


Os gregos passaram a desenvolver o gosto pelo belo,formas proporcionais o que estimulou a beleza fisica e os cuidaodos com o corpo.


Na Idade Média as coisas começaram a ficar tenebrosas.A ideia de banho não era difundida entre os europeus,muitos menos o ato de trocar de roupas.Pela pobreza da região,muitos camponeses só tinham uma roupa por ano e em épocas de frio intenso eles abrigavam animais como vacas,cabras e cachorros para se aquecer.Até mesmo os nobres locais não contavam com higiene em lugar nenhum.Sessões de puns,arrotos e outras coisas nojentas eram comuns.A Igreja também pribia o uso de perfumes,perucas e quaisquer outros artificos porque alegavam que esses produtos iludiam os outros e atraiamos pecadores para a luxuria e a vaidade.Uma coisa curiosa era que a testa feminina era um atrativo quando eram largas.Muitas mulheres depilavam as sombrancelhas e os cabelos do começo da testa para parecerem maiores.Nossa,uma pessoa que tem a cabeça/testa grande que eu conheço deveria ser o mais belo naquele tempo.hahahahahaha

Renascimento....época do exagero.Só imaginar a corte francesa que já temos a visão do artificial.
Com a ascensão da burguesia,o exagero foi sendo substituido pela discrição.O conceito de elegância nasce nessa época.
Século XX ,as mulheres passam a ocupar um espaço mais livre.Marco inical disso foi o desuso dos espartilhos,estes eram tão apertados que comprimiam as costelas das moçoilas.O cabelo curto tipico dos anos 20 demarcava a liberdade da mulher.Em séculos anteriores,apenas as prostituitas,prisioneiras e freiras mantinham o cabelo curtinho.
Anos 60, hippies mostravam que a vaidade não valia a pena.Roupas simples,aparencia natural...Diferente do contexo da sociedade vigente.

Dos anos 90 prá cá,os procedimentos estéticos e o desenvolvimento de novos cosméticos afastam a velhice .Questão cultural parecer jovem e desvalorizar o velho.Bem ocidental mesmo.

Vaidade está entre o exagero e o necesário.
Todos temos um pouquinho dela.Ajuda a valorizar o que você é.Podemos chamá-la de auto-estima?Sria este um novo termo para uma palavra tão forte como "vaidade"?

Um pecado?Definição perigosa.Acredito que esse ato de valorizar o corpo e esquecer do divino caracterizou essa sentença negativa.

Bom senso é saber o limite dos caminhos,ter cautela nas ações.Cuidar do corpo e da aparência se tornou fundamental na nossa cultura mas ficar atento aos exageros que pairam na mídia e no nosso cotidiano é de grande ajuda. Beleza e saúde andam juntas.Do que adianta ser bonita e ter anorexia?Ou buscar a juventude e ficar deformada? É lindo envelhecer bem,ter saúde e consciencia de que a vida tem seus ciclos.Nada é eterno.



Momento filosófico

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