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quarta-feira, 14 de março de 2012

cadê a justiça?

Todos são iguais.

Pura mentira.Mesmo com toda essa onda de politicamente correto a justiça não abrange tudo e a todos.Quando eu era criança, o certo e o errado foi me ensinado e tornou-se claro para minhas ações.Valores éticos ou morais, caráter ou até mesmo um dom divino, pouco importa.O fato é que eu acreditava que os fortes e corretos venceriam no final.
Mas a cada dia que passa percebo que não é bem assim.Sua força de vontade só é mais um componente dessa formula mágica da vida.Lutar ,lutar e não sair do combate.
Guerreiros cansados, moldados pela humilhação,insegurança e impotência.Não era com esse mundo com que eu sonhava.
Todos temos uma unica chance para mudar.Mesmo com as adversidades,a força me inspira a continuar perseverando.
Fé,força e foco!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Salvamento

Dia 07/03
7:20 da manhã.


Estava eu indo para faculdade quando em meio a uma calçada esburacada e com meu fone de ouvido em um volume consideradamente alto quando eu ouço um "moça ,moça"


Logo bateu uma neura afinal acordei tão mal nesse dia que ouvir vozes não seria algo estranho.Sabe quando o dia é lascado?ônibus mais lotado do que o normal, com vidros fechados, seu corpo dolorido e com hipotensão postural? Parei,tirei o fone esquerdo e olhei ao redor.A rua continuava calma,os carros passando apressados,mendigos nas calçadas,alunos se dirigindo às escolas...Tudo normal.


Pronta para afirmar minha loucura e dizer o clássico "Saí morte que eu tô forte" ouço um novo "Moça" dito num tom de urgência.Olho mais uma vez e vejo um par de olhos em um portão e um molho de chaves balançando para fora.Me aproximei e ouvi um pedido suplicante:
-Moça peloamordedeus...Tô trancada,Abre o portão pra mim?
-Vixi tá trancada.-Falei automaticamente
Obvio né dã?!
Foi algo tão incomum que não sabia como agir se estivesse no lugar da menina.Na minha terra,a chance de uma pessoa pegar a chave e sair correndo era bem alta.Após o meu choque, peguei a chave que estava jogada na rua e abri a porta pra moça.
Rapidamente ela pegou a chave de volta, agradece e voltamos aos nossos respectivos caminhos.


Bombeiros me aguardem muahahahhahaha


PS:Nem pra ser um gatinho hehe

Feliz!!

Ah legal!
Aumentaram as visualizações do Blog!!
Ainda não é algo tão grande mas nem tão pequeno.OBRIGADAAAAA!!!
Agora gostaria de receber comentários sobre os posts.


LEITOR: Lembre desta louca que vos escreve e poste algum comentário.


Adoraria comentários inteligentes,engraçados,com outros pontos de vista,sugestões,comentários de outros países,enfim...Gentem vamos usar as palavras,falar de tudo sempre...

Vamos à Feira

Feira Livre!
A quanto tempo não vou em uma....


Bem,ir à feira não era um evento comum na minha infância.Era um evento esporádico,motivado com a entrada extra do dinheiro.Agora sinceramente não sei que dia as feiras livres foram organizadas,porque segundo os meus conhecimentos, em SP as feiras deveriam acontecer apenas num determinado dia da semana.
Na minha época as melhores eram aos domingos e nas sextas.
Lá ia eu pegar a sacola de feira(duas por sinal) que até hoje está intacta sendo que elas já existiam antes do meu nascimento e  esperar para irmos à feira.
Ao chegar era um tumulto.Minha mãe,sempre metódica,ia fazendo um corredor por outro,driblando vendedores e consumidores,principalmente os distraído que ficavam empacados no caminho.Se quiser treinar a sobrevivência em ônibus o estágio deve ocorrer nas feiras livres.Sacoladas,empurrões,muitas pessoas num espaço pequeno e abafado,geralmente num calor de matar.
Uma coisa que eu via demais era os furtos.Os próprios consumidores furtavam legumes e principalmente frutas no momento que encostavam nas barracas e ao menor relance distrativo do feirante, lá iam laranjas e limões para a sacola ou carrinho.
Eis uma praga das compras.Quem nunca teve o pé esmagado por um carrinho de feira?
Absurdo não ter cuidado com este instrumento de tortura num aglomerado de pessoas.


O melhor de toda esta maratona era o clássico pastel de feira.Pizza,carne e queijo acompanhados comum copo de caldo de cana gelado e geralmente com gotas de  limão.Chega deu vontade.Hmmmmm


O que eu aprendi? Escolher verduras,frutas e alguns legumes.Ainda não peguei a técnica da escolha da melancia.Também passei a observar a dinâmica do fim e feira,de pessoas que precisavam dos alimentos e que muitas vezes pegavam os que sobravam,eram dados pelos feirantes ou vendidos a preços muito baixos.Mesmo que a gente não precisasse ir no final da feira,me lembrei das histórias do meu tio que na sua infância pediu alimentos e foi ajudado por um feirante que provavelmente não queria ver o estoque estragar mais ainda.


Admiro este trabalho dos feirantes.Acordar cedo, ir no Ceasa, montar a banca, vender e principalmente, ter uma boa garganta pra inventar cantigas, rimas que fazem um marketing totalmente efetivo.


A única coisa desagradável é a sujeira que fica depois das feiras.Pelo menos no meu bairro sempre ficava algum resíduo.Mas acho que agora deve estar bem melhor.


Ah lembranças da minha vida ~.~


Moment of Brisa

Mochila de rodinha

Minha tia está com problemas vasculares periféricos decorrente de trombos venosos nas pernas.Como ela sempre foi ativa, o ato de ir ao mercado e trazer as compras já causava um ligeiro edema devido ao sobrepeso da carga mais o esforço.Sendo assim ela comprou um carrinho de feira para auxilia-la.
Não é um simples carrinho de feira assim:
Simples e tão comum nas nossas vidas.Não, minha tia comprou um carrinho tecnológico de oncinha estilo esse aqui:


O fato me recordou minha época de ensino primário.


Meu sonho era ter uma mochila de rodinha.Mesmo sabendo que elas estragam mais, ter uma era um artigo de status comparado atualmente com os celulares de ultima geração.Na época as condições financeiras não eram tão favorecidas(e ainda continua assim) para que meus pais pudessem comprar uma.Então eu ficava com inveja mas não deixava de valorizar as minhas mochilas do camelô ou as oferecidas pelo Estado,que foram apenas 2 na minha vida acadêmica toda (a partir da quarta série,a prefeitura iniciou o projeto de entrega de materiais escolares e na primeira remessa foram dadas mochilas).
Lembro de uma rosa que eu havia ganhado.Ela tinha os bolsos rasgados e eu costurei com linha branca.Me lembro de ser tão grande que eu me escondia atrás dela.E assim vieram as vermelhas, azuis,beges,pretas até chegar nas verdes,minha cor atual.
Voltando ao assunto das rodinhas, percebi este meu complexo ao ver o carrinho de feira da minha tia.Consequentemente me lembrei do que fazia nas mochilas de rodinhas dos outros.
O grande status de ter tal mochila era descer as escadas fazendo barulho quando mudava de um degrau ao outro.Sempre estava atrás do dono da mochila,chutando sempre que possível a mala (e não o mala do dono kkk) e é claro, disfarçando meu ato.Não sei se era maldade ou sacanagem da minha parte em contribuir com um feedback positivo naquele barulho todo ao descer escadas mas tive um dejá vú na hora quando vi o carrinho.


Eu e meus complejos

Moment of Brisa

domingo, 4 de março de 2012

Trombada no corredor

Fui fazer uma divulgação na quarta feira no período noturno na facul e como tinha que esperar meu grupo chegar, fiquei na biblioteca(NERD) até dar o horário esperado.Detalhe, ela fica no 11° andar.Como o elevador não tava funcionando, o que por sinal parece ser de praxe em toda instituição de ensino superior,decidi descer a rampa até o térreo.
Lá pelo terceiro andar,me deparo com um cartaz do CIEE, divulgando estágios.Foi muito rápido,só vire o rosto pra ver e trombei com uma moça.
Como se não bastasse, soltei um grito muito alto e inesperado pra mim e pra menina.Logicamente fiquei muito constrangida e continuei o caminho como se nada tivesse acontecido.
Odiaria estar andado distraidamente e ter uma pessoa gritando na minha cara pelo simples fato de me ver.
Mas foi intencional,juro!!!